top of page

Depois de 37 anos, em 2023, as primeiras e únicas gravações em estúdio do quarteto pós-punk Belo Horizontino Ida & Os Voltas, retiradas do K7‘Samambaias Voadoras’ originalmente lançada em 1986, vem à tona em um lançamento em vinil de 12 polegadas pelos selos Nausea Records e Nada Nada Discos!

No final de 1984, Ida Feldman e seu pai Aron Feldman, lendário cineasta marginal gaúcho, censurado pela ditadura militar brasileira na década de 1970, decidem se mudar de Santo André para Belo Horizonte, para começar uma nova vida. Formado no final de 1985, o Ida e Os Voltas surgiria na cena Pós-Punk underground de Belo Horizonte, após Ida conhecer Bruno Verner, Aleca (A. de Alexandria), Frederico Pessoa e Bernardo Rennó; amigos de longa data que moravam no mesma rua, nos bares Trincheira e Complexo B - dois dos redutos Art Punk da cidade na época. O nome da banda, sugerido pela fotógrafa Leca Kangussu após uma noite de bebedeira no Complexo B, pegou, e nos dois anos seguintes Ida e Os Voltas se tornaria presença constante no prolífico circuito underground local de shows, ganhando um forte status de Cult, por suas peculiares performances ao vivo, poesia direta e cândida, e sonoridades pós-punk Lo-Fi.

Parte da mesma cena pós-punk de R. Mutt, Hosana Nas Alturas, Divergência Socialista, Sexo Explícito, , O Último Número, Xiitas, Crime Ópera, Alma Ciborg, Os Contras entre outros; Ida e Os Voltas eram frequentemente tocados na estação local Rádio Liberdade Fm 92,9 MHz, onde duas das suas faixas “Jovens Raptados” e “Cadê A Embaixatriz/ Revolta” tornaram-se micro sucessos underground ao longo de 1987. Além de seus dois hits, no disco também estão faixas mais obscuras de seu extenso repertório como “Deus Meus Fudeus”, “Todos Querem”, “Anti-Progresso” e “Samambaias Voadoras”.

 

Ida e Os Voltas se desfez em 1988.

Pra comprar o disco, entre em contato com idafeld@gmail.com - preço de colecionador - apenas algumas cópias 

bottom of page